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Análise dos Custos

Foi muito complicado atualizar o blog durante a viagem, andávamos bastante durante o dia, e a noite precisávamos descansar. Ficamos praticamente a viagem toda sem atualizar, por isso, mudei a forma como vou relatar a viagem.

Não vou fazer por dia, mas por assuntos que acho importante pra quem sonha em fazer essa viagem um dia. O blog foi criado pra isso.

Vou começar hoje falando dos custos da viagem.

O valor total de gastos praticamente não se alterou, mas a distribuição dos gastos foi bastante diferente do que estávamos prevendo. Começando por combustível. A Argentina tem enfrentado uma inflação de 50% ao ano, e isso impactou diretamente nos custos de Combustível, Hospedagem e Alimentação.

Combustível: A região produtora de petróleo na Argentina fica mais ao Sul do país, e isso reflete diretamente nos preços praticados pelos postos. Quando mais ao norte do país, mais caro era a Nafta (gasolina). Chegamos a pagar R$ 5,60 ( 25 pesos Argentinos) na Província de Buenos Aires, e foi abaixando até pagarmos em torno de R$ 3,60 (13 pesos Argentinos) em Ushuaia, onde encontramos a Nafta mais barata da viagem. No Chile pagamos em média R$ 4,50 (800 pesos Chilenos), não importava a localidade. Nosso custo de combustível aumentou 20% do previsto inicialmente. Ainda tivemos problemas para encontrar postos na Ruta 40, utilizamos nossos tanques reservas, não deixe de levar.

Hospedagem: A inflação também foi responsável por aumentar nosso custo com hospedagem em 26%. Achei particularmente caro hospedagem por lá, ficamos a maioria da viagem em casas ou apartamentos alugados, pois estavam com preços bem melhores que os hotéis, quando ficávamos em hotéis, pagávamos bem caro por quartos relativamente básicos. A medida que íamos avançando na viagem, reservávamos as próximas diárias, e assim foi indo. Conseguimos algumas raridades, em Bariloche conseguimos um apartamento a 200 metros da estação de esqui por US$ 350 por 4 diárias, um preço excelente, mas só conseguimos porque a temporada de neve atrasou, e a cidade estava relativamente vazia. Mas pesquisar bem é sempre a melhor forma de conseguir o melhor preço.

Alimentação: Extremamente caro comer em restaurantes por lá. São pouquíssimas opções e com preços a partir de R$ 50,00 por pessoa para restaurantes mais simples. Se for tomar cerveja então, prepare-se, as garrafas de 1 litro chegam a custar R$ 40,00. Sempre que podíamos optávamos por cozinhar em casa, fazendo compras nos supermercados, mas não se enganem, um almoço com cerveja comprado em supermercado saia por quase R$ 150,00, sem muito luxo. Supermercado lá também é caríssimo. Alguns poucos dias comemos fast food.

Passeios: Foi a grande surpresa da viagem, estava planejando gastar R$ 4.000,00 só com visitas e excursões, porém conseguimos fazer quase todas elas nos nossos veículos e sem guia, o que gerou uma economia R$ 2.900,00 ao longo de toda a viagem. Existe um aplicativo que chama WIKILOC e tem assinatura anual de R$ 15,00, esse aplicativo tem vários roteiros para fazer, a maioria dos pontos turísticos já estão mapeados, e você faz a excursão com o seu carro acompanhando o trajeto pelo aplicativo. Recomendo pra quem viaja de carro!

Moeda: Muitas pessoas não ligam para qual moeda levar, mas isso faz uma diferença grande no final. É muito vantajoso levar Dolar. Conseguimos fazer câmbio de até US$ 1,00 = 14,40 Pesos Argentinos, enquanto o real estava em torno de R$ 1,00 = 3,60 Pesos Argentinos. Fica a dica.

Qualquer dúvida ou informação entre em contato!

Saudações

Marco Aurélio

Ruta 40


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