Desculpem-me o sumiço, não estava achando tempo nem internet para escrever, sem contar o cansaço da viagem.
Nesse dia, acordamos cedo e fomos cruzar a fronteir. Havia receio quanto à Polícia Argentina. Vi muitos relatos de brasileiros que tiveram que pagar propina, mas sinceramente, foi muito melhor do que esperávamos.
Todo o trâmite na fronteira durou apenas 15 minutos, sem perguntas chatas e sem aquela burocracia que estamos acostumados no Brasil. Já havia ali alguém para trocar alguns de nossos dolares por pesos. Precisávamos, principalmente para pagar os pedágios.
Após a troca do dinheiro, saímos rumo a cidade de Mercedes. Logo nos primeiros quilometros de rodovia (em excelente condições), nosso primeiro posto de Polícia. Fizeram algumas perguntas, apresentamos nossos documentos e passamos por este e por outro, por outro e por outro... Passamos por vários controles policiais ao longo do dia. Todos pediram os documentos, a carta verde, os faróis acesos e mais nada, nem 1 real de propina. Muito positivo esse começo de viagem.
Hora de abastecer o carro, nosso primeiro susto: R$5,60 o litro da Nafta Super (gasolina). Bem acima das nossas piores previsões. Ficamos com medo do aumento inesperado do custo da viagem. Logo com a gasolina, onde estarão nosso maiores gastos, mas este medo foi passando, nos próximos dias vocês entenderão.
Chegamos em Mercedes já era noite. Rodamos 678km, mas parecia que tinhamos rodado 1000. Estávamos cansados e não conseguiamos encontrar hotéis com preços razoáveis. Ficamos hospedados no hotel mais caro da viagem até então. Ponto positivo pela qualidade das estradas até hoje.
Vale ressaltar que não há restaurantes neste caminho (até Mercedes). Passamos aperto até conseguir encontrar um lugar com o mínimo de limpeza, para comermos alguma coisa. Quando forem, levem lanche pra este dia.
